Vamos aprender como manter o foco de sua atenção, naquilo que realmente quer, deixando de lado as velhas desculpas de quem é o culpado ou se apegando em ideias limitantes.
Pense na seguinte analogia: você está caminhando ao lado de um rio caudaloso. O rio tem duas margens, a margem que você está agora, portanto, seu estado atual. E agora, forme uma ideia, uma visão sobre a outra margem, do lado de lá do rio. Na outra margem existem outras possibilidades para sua vida, outra versão de si mesmo, imagine isso… O que separa você é o rio, ‘o rio da vida’! Sua visão clara do que quer e deseja, pode ser o começo da construção de uma estratégia para transformar a sua vida. Portanto, parta para o seu estado desejado, a travessia da sua realização. Para isso , você necessita manter o foco.
Vamos refletir um pouco sobre: o foco.
No momento que estamos passando por alguma situação, pode ser comum que nossa forma de pensar se fixe nas reações primárias, ou seja: primeiramente é achar um vilão, um ‘culpado’, aquele responsável pelo sofrimento que estamos passando; ou ficar remoendo os “e se’s…” daquilo que poderia ter sido feito, dito ou não dito… ou ainda, entrarmos num estado de lamentação interior e rever um filme das desventuras e dores que estamos transitando. Acabamos direcionando mais nossos pensamentos e sentimentos para aquelas situações que não queremos, perdendo o foco naquilo que realmente desejamos viver.
Podemos classificar isso, como sendo foco nas situações / problemas. A atenção é dispensada e consumida em se colocar num estado de vítima da situação, se eximindo da auto responsabilidade, nutrindo sentimentos de auto piedade.
Um processo de transformação, (com apoio de ferramentas e metodologia adequada), permitirá dirigir o foco de nossa atenção para a solução; não é prioritário saber meu grau de responsabilidade na criação do problema, mas assumo que sou plenamente responsável por encontrar uma solução.
O foco deixa de ser naquilo que ‘não queremos'(o problema), e passa a ser ‘o que queremos’ (a solução). Isso nos leva ao coração do processo. Numa analogia com as margens do rio, aquilo que você deseja está na margem de lá, (seu plano “B”); a solução é a ponte, o barco, enfim, a travessia que conduz você até os resultados desejados.
Para alcançar uma solução você utiliza seus recursos pessoais, que são o conjunto de pensamentos, ações, estratégias, emoções e atitudes, que vão permitir que levante recursos físicos e condições objetivas de chegar ao estado desejado, ou seja, a margem do seu pleno potencial.
Reflita e procure perceber no seu comportamento (e dos outros envolvidos nos grupos que participa), onde o foco está mais evidenciado: no problema ou nas soluções.
Perguntas focadas no problema:
- O que está errado?
- Por que é um problema?
- Por que deu errado?
- De quem é a culpa?
- Por que ainda não foi resolvido?
- Por que comigo?
Perguntas focadas na solução:
- O que pode ser feito?
- O que esta situação está me ensinando?
- O que você quer?
- Como você pode conseguir isso?
- O que você vai fazer para que se torne realidade?
- Que recursos estão disponíveis?
- O que posso fazer para melhorar?
- Qual o próximo passo?
Quando o foco é a solução, seus pensamentos giram em torno de identificar os recursos que possui para entrar em ação, e como e quando irá fazer isso. Quando o foco é o problema, é muito comum que você acabe reforçando suas ‘crenças limitantes’: “eu não consigo, eu não posso, eu não mereço, isso nunca vai funcionar, nunca vou conseguir isso, os outros são incompetentes, etc. O foco no problema também faz com que a maior parte de nossa criatividade seja gasta na elaboração de uma boa desculpa, aquela historinha fantástica feita para convencer outras pessoas de que a culpa não é nossa… Algumas desculpas são verdadeiras obras de arte, mas seria mais inteligente utilizar tanta capacidade de criatividade para encontrar uma solução, não é mesmo?
Finalmente, quando o que você quer (sua meta) está bem clara no horizonte, você lida com os problemas de forma diferente. O foco na solução nos ajuda a criar hábitos de planejamento preventivos, enquanto o foco nos problemas, nos torna ‘bombeiros’ que correm o tempo todo para apagar incêndios. Num ambiente de trabalho é muito fácil perceber o tipo de resultados que cada um destes modelos pode conseguir.
Nossa relação, mentor e cliente, irá facilitar o processo para que você possa dirigir suas energias em direção à sua meta, seus objetivos e ver seus problemas, situações e desafios, a partir desta perspectiva.
Boas experiências…