O Problema tem ou não tem solução?

A Quinta ideia errônea que distorce nossa realidade!

“Deve haver uma solução acertada e perfeita para cada uma de minhas situações / problemas. Caso contrário, estarei numa situação desesperadora”

É óbvio que não existe uma solução perfeita para todos os problemas da vida.

Além disso, o fracasso em resolver um problema através de uma solução perfeita não é nenhuma catástrofe.

Podemos aprender e crescer através dos fracassos.

A ansiedade provocada por essa distorção vai, provavelmente, reduzir a eficiência na resolução do problema.

Uma pessoa racional sabe que há opções e alternativas na solução de todos os problemas.

Também é verdade que alguns são insolúveis. Precisamos conviver com eles e aprender a arte da aceitação.

Quando está diante de uma decisão ou da resolução de um problema, a pessoa centrada na sua razão maior, vai considerar todas as opções do momento e escolher a solução mais viável, depois de avaliar todos os aspectos.

Se o seu problema tem solução, relaxe… ele tem solução!
Se o seu problema não tem solução, relaxe… ele não tem solução! 

Gerir seu de bem-estar!

A terceira ideia errônea que distorce a realidade!

“Não tenho qualquer controle sobre minha felicidade. Esta é inteiramente determinada por circunstâncias externa”.

Obviamente, esta distorção é uma mentira que ‘digo a mim mesmo’ para evitar os desafios e a responsabilidade. Às vezes é mais fácil ser um mártir – cair no chão e fingir-se de morto – ser vítima das circunstâncias, do que reavaliar minha situação e fazer o que for possível. A pessoa que está no seu centro, na ‘sua razão maior’ sabe que a felicidade não é determinada pela por eventos ou forças externas. É muito mais uma questão de atitudes, e atitudes não podem ser coagidas por forças externas – estas causam, no máximo, uma aflição física. A felicidade ou infelicidade é muito mais determinada pela maneira como os eventos são percebidos, avaliados e verbalizados internamente. Na verdade, a felicidade vem de dentro, como os sábios tem afirmado durante séculos.

Reflita sobre as seguintes questões, pois elas podem conter respostas que são verdadeiras chaves:

  • Como você se sente em relação a si mesma e a sua vida?
  • Até que ponto sua vida tem sentido, é plena e rica?
  • Você se sente seguro/a com os outros?
  • Você se sente a vontade com relação a seu eu mais íntimo na presença de outros, ou pelo menos com certas pessoas com quem você tem alguns objetivos comum?

Necessidade de Aprovação

“O que importa não são os fatos, mas o significado
Que esses fatos tem para cada pessoa” Albert Ellis

Segue a segunda ideia errônea:

2)   Preciso ser amado e aprovado por todos os membros de minha comunidade, especialmente pelos que são mais importantes para mim.

Todo objetivo inatingível e que leva obrigatoriamente ao fracasso, é um objetivo irracional. Ninguém jamais será amado e aprovado de maneira universal. Quanto maior o esforço que a pessoa fizer nesse sentido, mais ansiosa, frustrada e autodestrutiva irá se tornar. Passei mais de dois terços de minha vida acreditando nesta falsa visão, investindo e insistindo num personagem (persona), que não fazia sentido, não era visto, reconhecido e recompensado. O fruto da falta de ética e justiça para comigo mesmo gerou como consequência frustração e desarmonia. Continue lendo “Necessidade de Aprovação”

Gerir Estados Emocionais

Autoconhecimento

“Temos um medo crônico de abandonar a antiga

Visão, que nos tem oferecido previsibilidade e consistência.” John Powel

Albert Ellis, psicólogo americano e autor de mais de 50 livros, aos 19 anos era um jovem tímido que decidiu fazer algo para vencer sua timidez; ele elaborou um exercício: sentava-se num banco de um parque e se obrigava a falar com todas as mulheres que se aproximassem. Em um mês conseguiu o feito de dirigir a palavra a 130 mulheres. Há alguns anos declarou ao jornal The New York Time: Trinta se salvaram, mas falei com as outras cem. Nenhuma vomitou nem chamou a polícia.

Nesse breve espaço quero discorrer e sugerir que cada um faça uma auto-verificação, sobre uma lista de onze paradigmas, (padrões, formas de ver a  realidade / o mundo), que Albert Ellis constatou, que podem estar instaurados, sobretudo nas pessoas inquietas, perturbadas ou agitadas emocional e psicologicamente.

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