“A marca das empresas excelentes, não é a ausência de dificuldades. É a habilidade de retornar dos infortúnios, mesmo das piores catástrofes, mais forte do que antes.
Grandes nações empresas, instituições e indivíduos, podem declinar e se recuperar. Desde que você não acabe totalmente nocauteado para fora do ringue, ainda há esperança.
Nunca entregue os pontos. Seja firme em matar ideias de negócios que fracassaram, até mesmo grandes operações em que trabalhou por longo tempo, mas nunca desista de construir uma empresa excelente.
Sucesso nada mais é do que fracassar, e se levantar mais uma vez, infinitamente.” (Jim Collins)
Quais as causas mais comuns para o declínio? É possível reconhecê-las com antecedência? Como e até quando é possível revertê-las?
Jim Collins, estudioso nos temas como gestão e liderança, apresenta em seu livro ‘Como as Gigantes Caem’ (How the Mighty Fall), um estudo de como aquelas empresas taxadas como imbatíveis e poderosas começaram seu processo de decadência… os sinais externos da queda aparecerem muito antes que fossem possíveis detectá-los visivelmente.
A extensa pesquisa feita por Jim Collins e sua equipe, tendo como base décadas de dados nas empresas famosas tais como, IBM, HP, Merk, Nuvor, revela que a queda de empresas passa por um processo de declínio de cinco estágios e que se forem detectados antecipadamente podem reverter a bancarrota.
A seguir deixo breve síntese dos cinco estágios, que afirmo, servem para qualquer empresa e se encaixam perfeitamente para cada indivíduo no seu processo de realização pessoal e profissional, confira: Continue lendo “Os Poderosos também caem…”
Um pensamento
muitas vezes pensado e experimentado com certo conteúdo emocional, se torna uma
crença!
Um dos primeiros master coach que eu tive, explicava de uma forma simples um dos
principais conceitos do trabalho de Coaching, às Crenças Limitantes. Isso tem
relação com nossa escala de níveis neurológicos: crenças e valores são os
elementos que liberam nossa energia ou a bloqueiam completamente; são nossos
mais potentes repressores ou motivadores.
Vemos e descrevemos o mundo que
nos cerca, de acordo com a visão que temos internamente sobre realidade. Nossa
visão de mundo é fruto das informações (formações internas), que fomos tendo
desde nossa tenra idade: na família, escola, igreja, comunidade, etc. Essa
formatação são nossos paradigmas, padrões ou lentes que regulam nossa maneira
de perceber o mundo. Colocados nessa forma, passamos a responder as expectativas
desses padrões. Passamos a ter necessidade estarmos adaptados a esse sistema
todo, até que a por fim, um dia desses, essa forma fica apertada demais ou tão
difusa que não nos cabe mais atender… ou adoecemos ou mudamos a forma! Portanto,
não vemos o mundo como ele é, e sim, como nós somos!
Segundo a visão da neurociência, não
percebemos o mundo que nos cerca diretamente; tudo aquilo que chega até a
janela de nossos sentidos (visão, audição, tato, paladar, olfato) passa por um
processo de filtragem onde é interpretado. O processo de interpretação depende
essencialmente de nossas crenças e valores;
em outras palavras, vemos o mundo a partir das coisas que acreditamos.
É simples entender isto: por exemplo, alguém vê uma forma
comprida meio enrolada numa rua sombria; ele imagina que se trata de uma cobra;
ele sente medo por ter necessidade de segurança, fica apavorado e fuge.
Como surgem as Crenças Limitantes
Uma crença limitante ocorre normalmente a partir de uma
generalização de alguma experiência dolorosa; uma criança, por exemplo, resolve
correr para brincar; enquanto está correndo tropeça em algo que estava no chão
e cai. Essa experiência é interpretada pela mente: uma criança pode ser
ensinada a analisar cada situação de sua vida como uma experiência única, e ela
pode entender que caiu naquela ocasião porque não viu um objeto que estava no
chão; daí ela pode extrair uma regra generalizante: preste atenção no trajeto quando estiver correndo. Ou então, o que
é mais comum, ela pode partir diretamente para uma interpretação generalizante:
eu corri e me machuquei; correr é
perigoso, não é bom correr.
Traumas são bons exemplos de crenças limitantes graves, que produzem sérias limitações na vida da pessoa; fobias como medo de nadar, de falar em público, de subir num elevador, de voar num avião, etc.
Nossos pais, embora normalmente bem-intencionados, também
desempenham um papel importante no processo de construção de crenças
limitantes; primeiro de tudo porque eles nos ensinam suas próprias crenças
limitantes; em segundo lugar, porque muitas vezes utilizam o medo como recurso
didático.
Há uma anedota muito comum no humor judaico que ilustra
como isso acontece: o pai incentiva o filho pequeno a subir um degrau da escada
e pular; “pode pular, papai te segura”. O garoto pula e é segurado
pelo pai. O pai então o convence a subir mais um degrau e pular novamente, com
o mesmo argumento. O garoto adquire confiança com a brincadeira e resolve pular
de uma altura de vários degraus. O pai então se afasta e ele se esborracha no
chão. “Que isso lhe sirva de lição!”, diz o pai ao garoto machucado;
“nunca confie em outras pessoas!”
É assim que vamos internalizar frases do tipo:
“isso é demais para você, procure algo que esteja ao seu
alcance”
“Quem nasceu para tostão, nunca vai chegar à milhão”
“Você não vai conseguir”
“Você acha que o dinheiro cresce em árvores ou cai do céu?”.
“Sem sofrimento não se consegue nada”.
O indivíduo vai assimilar tudo isso e reproduzir como se
fossem verdades absolutas:
Eu não consigo me organizar;
Eu nunca vou conseguir atingir meus objetivos;
Eu não consigo concretizar meus propósitos;
Eu não tenho direito a ter esta conquista;
Eu não sei como posso resolver este problema;
Eu não tenho capacidade de aprender isto;
Eu não consigo, eu não posso, eu não sei;
Eu passei da idade;
Eu não tenho idade;
Isso é muito difícil;
Isso é impossível;
Só mais tarde…;
É cedo ainda….
Isso é só pra quem tem ou pode…
Tem gente pior…
Como é possível quebrar esse tipo de padrão de
comportamento? As pessoas gostam de dizer que isso é muito difícil; na verdade
é um processo que exige tempo e perseverança. A grande dificuldade normalmente
reside em se dar conta da situação: a
pessoa internaliza suas “verdades” de tal maneira, que não consegue
perceber que está se auto sabotando; sem essa percepção nenhum progresso é
possível.
Reflita sobre isto e questione sua forma de pensar e ver
as situações, bem como suas crenças;
Quais as evidências de que isto é verdade?
Essa forma de pensar pode ser uma maneira
de se proteger?
Essa forma de pensar pode estar
representando uma maneira de você se manter na zona de conforto?
De que modo esse pensamento contribui para
que você encontre uma solução?
O que você ganha pensando assim? E o que
perde?
Como esse novo entendimento muda seu modo
de ver a situação?
Faça boas reflexões e pratique diariamente a auto-observação, para perceber quais as crenças que o impulsionam na direção dos seus propósitos e quais as que estão sabotando suas decisões e escolhas!