“Havia um rei que apesar de ser extremamente rico, tinha a fama de ser um grande doador, desapegado da sua riqueza.
Um dia, um sábio que estava passando por muitas dificuldades procurou o rei para descobrir o seu segredo.
Ele pensava: “- Como o rei, que não é versado nas sagradas escrituras e não leva uma vida de penitência e renúncia, pode viver cercado de tantas riquezas materiais e ainda assim não ficar “contaminado” por elas?
Eu, que renunciei o mundo e conheço todos os Vedas, tenho tantos problemas, e ele é virtuoso e amado por todos”.
“- Assim, Sr. sábio, eu vivo. A chama da minha alma acesa absorve tanto a minha atenção que embora tenha tantas riquezas, elas não me afetam. Tenho a consciência de que sou eu que preciso iluminar o mundo com minha presença e não o contrário”.